A grande vantagem de se ter uma loja virtual é a possibilidade de adaptação – e isso talvez nunca tenha ficado tão claro como agora: a pandemia do coronavírus segue alterando cada vez mais a forma como vivemos nossas vidas, e muitas lojas conseguiram se adaptar a esse novo momento.

Se você também tem uma loja virtual e está tentando descobrir como vender em uma situação tão atípica, não se preocupe: nós estamos aqui para te ajudar.

Coletamos alguns exemplos de marcas online de pequeno e médio porte que conseguiram ajustar suas operações em meio à pandemia do coronavírus; e, embora nem todas as estratégias deste post funcionem para a sua loja, elas talvez sirvam de inspiração para uma nova ideia.

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1. Códigos promocionais

Criar um código promocional por conta de um evento ou de uma data comemorativa não é nada de novo no mundo do e-commerce – mas, quando utilizado da maneira correta, pode servir como um gesto poderoso para os clientes.

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A Sobrebarba, por exemplo, está oferecendo 30% de desconto em todos os produtos da loja com o código FIQUEEMCASA: uma mensagem que não só mostra aos clientes que a marca está alinhada às medidas de isolamento social, mas também passa longe de um código inadequado ou mesmo insensível, como CORONAVIRUS ou COVID19.

Se você não quiser configurar um código promocional exclusivo, considere a possibilidade de aplicar descontos progressivos ou variados em todos os produtos da loja.

A Zerezes seguiu este último caminho e publicou um comunicado no site da loja em que anunciava as novas medidas adotadas durante a pandemia do coronavírus. Além de fechar as lojas físicas, realocar todo o atendimento para o espaço virtual e ampliar o prazo de trocas, a marca também está com descontos entre 20% e 60% em todos os produtos do site.

2. Frete gratuito

O frete gratuito pode ser uma forma simples e poderosa de reafirmar seu compromisso com os clientes (além de ser um incentivo poderoso para que o cliente não deixe o carrinho abandonado no site da loja).

Se o caixa da sua loja permitir, vale a pena aplicar o frete gratuito a todos os pedidos realizados, independentemente do valor total ou da cidade para a qual os itens devem ser enviados; se, por outro lado, as finanças não permitirem, considere a possibilidade de implementar o frete gratuito para compras que ultrapassarem um determinado valor.

Esta última tática, aliás, foi adotada pela Men’s Market, que agora exibe o banner abaixo na página inicial do site. Dessa forma, o cliente já inicia a jornada de compra ciente de que pode conseguir o frete gratuito – e, como a loja também está oferecendo descontos de até 70%, é bem provável que ele se sinta ainda mais motivado a realizar uma compra.

3. Promoções especiais

Uma outra forma de demonstrar cuidado e atenção especial em um momento como o que estamos vivendo é criar promoções e pacotes especiais de produtos.

A Tea Shop, por exemplo, fez uma seleção especial de chás com propriedades calmantes e revigorantes, investindo na mensagem do autocuidado.

A loja norte-americana Off the Wagon também decidiu inovar, criando uma série de pacotes de produtos com a temática do coronavírus. A marca é conhecida por vender artigos de um humor bem sarcástico, o que faz dessa inciativa algo ainda mais legal: além de manter o tom ácido da loja, é uma forma de preservar o engajamento dos clientes.

4. Foco na comunidade local

Nós já falamos sobre isso aqui no blog, mas não custa nada lembrar: em meio à crise gerada pelo coronavírus, é crucial ajudar sua comunidade local de produtores e comerciantes.

Se você está trabalhando de casa por conta do isolamento social, pode favorecer a padaria da esquina ou a pizzaria do bairro – e evitar pedir um delivery numa rede mundial de fast-food, por exemplo.

E, se você tem uma loja virtual, pode aproveitar para firmar parcerias com outros empreendedores da sua comunidade.

A Caíques, marca independente que trabalha há décadas na região serrana do Rio de Janeiro, montou o Bazar de fábrica: uma iniciativa que permite o reuso de materiais da linha de produção da loja para ajudar a fortalecer a economia local de São Pedro da Serra.

Já a Urban Flowers, marca independente e especializada em slow fashion, decidiu criar uma campanha para garantir que a loja continue funcionando durante e após a crise: os clientes podem comprar vouchers, que serão revertidos em dinheiro para a loja e convertidos em desconto na hora de novas compras.

5. Parceria com ONGs e outras iniciativas sociais

Um número considerável de lojas tem optado por reverter parte dos lucros gerados durante a pandemia para organizações e instituições que prestam serviços essenciais. Esta é uma excelente opção para marcas que já trabalham com a noção de responsabilidade social – e mesmo que a sua loja não tenha essa pegada pode ser uma boa iniciativa para expandir o alcance da marca e poder ajudar de forma concreta.

A Zissou, por exemplo, está revertendo 5% do valor de todas as compras realizadas no site da loja em ações concretas de combate ao coronavírus. A cada semana, a marca faz uma parceria diferente: quando montamos este post, a parceria era com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A Chico Rei, por sua vez, decidiu adotar o modelo de reconversão industrial para fabricar máscaras de proteção – itens que serão gratuitamente distribuídos para o sistema prisional do estado de Minas Gerais e o Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Juiz de Fora (DEMLURB). Além disso, a marca também está trabalhando na criação de uma rede de apoio para pequenos produtores da indústria têxtil.

6. Reformulação do feed nas redes sociais

Por último, a estratégia mais simples de ser implementada: reformular a produção de conteúdos da marca nas redes sociais. Não adianta nada continuar postando os conteúdos agendados sem reconhecer que estamos passando por uma crise séria de saúde.

A Quem disse, Berenice? reformulou os conteúdos no Instagram e agora está com uma série de lives que variam desde tutoriais de maquiagem até dicas de autocuidado e meditação. Além de ser uma forma de criar conteúdos sensíveis ao momento, as lives funcionam como uma forma de estreitar os laços entre a marca e os clientes.

Já a Dobra decidiu reformular o site inteiro da loja, transformando o espaço em um de cursos virtuais e conteúdos totalmente gratuitos – uma forma de, segundo a marca, “entreter seus próximos dias, de deixar tudo mais leve, mais fácil e divertido”.

Todos os exemplos que mostramos neste post foram implementados nas últimas três semanas. Além de serem iniciativas bem legais, eles mostram que é possível alterar as estratégias de venda e marketing da loja com soluções voltadas para o bem-estar dos clientes, da marca e do coletivo.

É verdade que algumas dessas estratégias podem necessitar de um certo investimento de tempo e dinheiro; contudo, muitas podem ser implementadas em poucos minutos.

Se você precisar de ajuda com alguma coisa, é só falar com a gente! Nós estamos aqui para te ajudar.

 

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